segunda-feira, 14 de março de 2011

"Os nossos segredos,vou guardar em algum lugar"

Que saudade bateu agora daquele meu amigo... Tantos momentos lindos que me faziam suspirar do outro lado da tela do computador, tantas risadas em momentos engraçados que me faziam chorar de felicidade, conversas sérias, quase escassas, porém existentes, enfim... Tantas coisas que agora deixamos pra trás, infelizmente.
Por qual motivo isso aconteceu? Eu realmente desconheço. O tempo foi passando e aquela época em que, assim que um via o outro online, puxava assunto foi passando, tornando-se um passado ainda presente aqui dentro do meu peito. Eu tenho vontade de falar com você todos os dias em que te vejo por aqui, porém eu sei que não será a mesma coisa de antes e prefiro ficar com as lembranças de quando éramos, posso dizer sinceramente, amigos de verdade. Tínhamos uma certa intimidade, o suficiente pra um desligar o telefone na cara do outro depois de xingamentos, mesmo sendo uma brincadeira, estúpida a propósito, mas até aquilo me fazia bem! Eu sabia que tinha a sua amizade, sabia que tinha a sua consideração e que tinha um lugar, sem importar o tamanho, no seu peito e na sua mente pra mim, mas e agora? Agora eu já não tenho essa certeza. Acho que já que você encontrou pessoas que literalmente estão ao seu lado, pra que uma amizade virtual? Bom, posso estar equivocada, mas acho pouco provável.
Eu fico aqui lembrando de quando ficávamos rindo e nos vendo na web, chego a sorrir sozinha, sinto saudades de todos os momentos que tive com você, mesmo sendo através de um computador. Meu comportamento em relação a você não mudou nada, eu continuo te amando do mesmo jeito e tendo ciúmes bobos de você, seu idiota e continuo tendo a esperança que as vezes me parece inútil de ter você como o meu melhor amigo mais uma vez.
Sinto falta de saber como anda sua vida, de te dar conselhos algumas vezes, saber se você ta bem, por qual motivo você põe frases meio tristes as vezes quando está online, fico com uma vontade imensa de perguntar o que houve e de te falar que, por mais que tenhamos nos afastado, eu estou do seu lado pra tudo e posso te dar a força que você precisar, que você pode confiar em mim para contar qualquer coisa, como fazia antes, mas não, fico com medo de como você vai reagir, se vai falar que não é nada e me deixar mal por ver que realmente do elo tão lindo que tínhamos, não restou nada. E fico imaginando se você se preocupa comigo assim como me preocupo com você e creio que não, mas é outra coisa que prefiro achar que sim. Enfim... Eu não costumo escrever muito utilizando a primeira pessoa do singular ou diretamente para alguém, mas esse é o modo que encontrei de falar o que eu estou sentindo agora, sem rodeios, sem fazer com que você leia as entrelinhas. Eu realmente lamento por não ter restado muita coisa do que já me fez sorrir e me sentir bem muitas vezes.

Para: Gabriel González

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